segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A flor do amor
Quando em teu coração desabrocha, cheia de vida, a flor perfumada do amor, lembra-te que alguém a plantou certo dia, dentro de ti.
Quando o teu coração se ilumina do suave colorido do pôr-do-sol, lembra-te que alguém amanheceu contigo.
Quando o fogo da paixão abrasa o teu coração, consumindo todas as tuas fibras, na imolação do prazer, lembra-te que alguém acendeu esta chama.
Quando teu coração estiver bordado de sonhos dourados, tecidos com fios de luar, lembra-te que alguém coloriu teu mundo interior.
Quando a noite encontrar-te com o coração partido e angustiado pelas amarguras colhidas durante o dia, lembra-te que alguém possui o lenitivo de que precisas.
Quando teu rosto não puder conter a torrente de lágrimas que se afundam pelas dobras do travesseiro, lembra-te que existe alguém te esperando de lenço na mão.
Quando a insônia te revolve desesperadamente na cama, lembra-te que alguém pode semear sonhos de paz em tua mente.
Quando a solidão te oprimir e o teu grito não encontrar eco, lembra-te que lá do outro lado alguém ama a tua companhia e entende o teu clamor.
Quando os teus segredos não cabem mais dentro de ti, ameaçando romper os diques de tua alma,
lembra-te que existe alguém disposto a recolhê-los e guardá-los com o carinho e a dignidade que tu esperas.
Quando em teu coração mora o azul do céu, a calidez do sol, o gorjeio dos pássaros, o perfume das flores, a nostalgia do entardecer, o encanto das manhãs, a serenidade dos lagos e o sorriso da ventura, lembra-te que alguém tocou o teu coração com a varinha milagrosa do amor.
Tu, que amas e vives no controvertido mundo do arco-íris e da escuridão, da calma e da agitação, da paz e da instabilidade, saibas que existe mais alguém habitando o teu planeta!
Nas horas felizes, partilha com ele teus sorrisos;
Nas horas de solidão, vai, levanta-te e o procura, onde quer que ele esteja.
Ele não é senão parte de ti, assim como tu és parte dele.
Não olhes o relógio! Que importa as horas?
A vida é tão curta, não há tempo a perder.
Tu que amas, se tiveres a coragem e a singeleza de assim o fazer, abra teus lábios e canta o milagre do amor, porque só o amor aproxima as pessoas e faz com que falem a mesma linguagem!
(Lauro Trevisan)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
ALGO INTERESSANTE
"Há uns duzentos anos...
...Beijamin Franklin revelou para o mundo o segredo do seu sucesso: ''Nunca Deixe para amanhã...'' Ele disse, ''...o que se pode fazer hoje.'' Não sei porque adiamos as coisas, mas se tivesse que adivinhar, diria que tem muito haver com o medo. Medo do fracasso, medo da dor, medo da rejeição. Às vezes o medo é só de tomar uma decisão. Pois... e se você estiver errado? Se estiver cometendo um erro que não pode consertar? Não dá pra fingir que ninguém nos avisou! Ouvimos os provérbios, os filósofos, ouvimos nossos avós nos avisar sobre o tempo perdido, ouvimos os malditos poetas nos urgindo para "aproveitar o dia". Mesmo assim, às vezes precisamos ver com nossos próprios olhos. Temos que cometer nossos próprios erros... Temos que aprender nossas próprias lições. Temos que varrer as possibilidades de hoje debaixo do tapete de amanhã até não podermos mais, até finalmente compreendermos o Que Beijamin Franklin quis dizer. Que saber é melhor do que imaginar.... Que acordar é melhor do que dormir... E que mesmo até opior fracasso, até o pior e mais irremediável erro, é mil vezes melhor do que nunca tentar."
A borboleta azul
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada! As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando. Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta? Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela. O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas inseparáveis.
Fernando Pessoa
para ser forte você precisa ser fraco
O que é ser forte?
É não chorar diante de uma situação difícil. É cair e se levantar sem se machucar, e se ralar um pouquinho não faz diferença, como se a queda tivesse sido calculada. É não sofrer por alguém, ou por si mesmo. Não sentir saudade por orgulho ou porque saudade dói, e dor é coisa de gente fraca.
Ser forte é ter hora pra tudo, ter hora pra sorrir, falar, silenciar, e se emocionar está fora de questão. Fingir que nada está acontecendo talvez traduza bem uma pessoa forte. Forte o bastante e cega o suficiente pra não se permitir enxergar as coisas óbvias, e fria pra não sentir absolutamente nada.
Ser forte deve ser ignorar a falta de alguém, sorrir como se escovasse os dentes com hipocrisia, e acordar todos os dias sem a menor vontade de encarar os problemas de frente, achando que virando as costas, as coisas se ajeitem de repente.
Ser forte deve ser pior que ser fraco. Porque a fraqueza não é um defeito, é um estado físico e/ou emocional que te faz crescer, te faz ver as coisas de um jeito diferente, menos áspero. Mexe com sua evolução, seus instintos, e abre seus olhos pra horizontes mais amplos, jamais vistos anteriormente. Não por falta de oportunidade, mas pelo simples fato de tudo sempre estar na sua frente e você nunca ter dado um passo sequer pra abraçá-lo de vez.
Porque a fraqueza te faz chorar, mas você supera, o resto faz você acreditar que a dor é opcional, quando quem faz a escolha errada é você.
A Borboleta e a Menina
Felicidade implica em ajudar o próximo, se doar.